Quarta-feira, 24 de Maio de 2006

SUBVERSAO SELVAGEM

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SUBVERSAO SELVAGEM

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As balas assassinas não calam a poesia

e no sangue do poeta

ecoará sempre

um grito indómito na madrugada

-

  e contra a tirania da força bruta

     e os crimes de guerras telecomandadas

 das altas poltronas dos gabinetes

-

contra o império da ignorância instituida

e a prepotência económica dos gananciosos

-

contra a manipulação mediática

de todos os teus sonhos e valores

e a hipocrisia de padres, juizes e generais

-

contra a numeração abstracta

com que nos quer anular

o monstro anónimo da burrocracia

e a escravidão industrial

que te iludem com circos televisivos

e outras fantasias            das demagogias

re  pre  sen  ta  ti  vas

-

contra a raça dos senhores ociosos

de consciências engravatadas

e depositadas a prazo

em contas secretas ...

-

 

no meu poema ressoará sempre

da justiça a sede eterna

e na voz a fome selvagem

de insubmissão e de liberdade !

---

Joaquim Paz

publicado in Jornal "A BATALHA"

publicado por joakimpaz às 02:03

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