Quinta-feira, 20 de Abril de 2006
Como crianç a brincando
Assim jogava eu com as palavras
Colorindo o meu destino
De gritos alegres
Manhã s de espanto
Gaivotas de luz :
Porque arde no meu sangue o fogo
Dum sonho que nã o tem idade
Que pinta no meu rosto
Da eterna infâ ncia a saudade
Bebo da fonte sagrada
Água fresca a poesia
Que liberta a alma alada
E canta a instante alegria
E quero ainda nos meus lábios
Um sorriso largo
Um paraíso verde
A embalar meus sonhos
De eterno infante
Ter no coraç ã o um sol radioso
E uma fonte clara
Onde mil pardais
Esvoaç ando cantem
Meu poema azul
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Joakim Paz - in Divina Saudade
(Ediçoes Jardim Secreto)